domingo, 21 de outubro de 2007

Acabou docinho

Ela partiu ontem, às 15h30. Se morando a 10 minutos daqui eu já a via pouco, estando agora várias horas distante, imagino que não a verei uma ou duas vezes mais.

Não tive coragem de me despedir. Mandei apenas um "torpedo" covarde, que não foi respondido. Compreensível.

Eu não estava apaixonado. Mas era um bem-querer tão forte que verti algumas lágrimas quando me dei conta do que estava para acontecer.

Acabou docinho.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Sobre o propósito da vida

Ontem fui ao aniversário de uma amiga e, por acaso, sentei-me ao lado de sua mãe à mesa do boteco onde nos reuníamos. Num determinado momento começamos a conversar e aproveitei para perguntar como ela via a vida, o que a motivava, quais eram suas realizações.

Gosto de ter esse tipo de conversa com pessoas mais velhas, pois acredito que posso aprender como viver melhor. Uma das questões que acabam tocando a todos nós é que tipo de "obra" gostaríamos de ter construído durante a vida, o que gostaríamos de deixar como registro de nossa passagem.

O que me surpreendeu foram as respostas que ouvi. Com muita humildade ela me falou dela, dos filhos dela, dos interesses dela, dos desafios dela, das conquistas dela, dos planos dela.

Talvez até sem ter plena consciência disso, ela me fez entender que a grande obra de sua vida é ela mesma.

domingo, 7 de outubro de 2007

Eu só quero um xodó

(Dominguinhos e Anastácia)

Que falta eu sinto de um bem
Que falta me faz um xodó
Mas como eu não tenho ninguém
Eu levo a vida assim tão só
Eu só quero um amor
Que acabe o meu sofrer
Um xodó pra mim
Do meu jeito assim
Que alegre o meu viver

sábado, 6 de outubro de 2007

Perfumes e paixões

Uma das recordações marcantes de quando me apaixonei pela primeira vez, é que eu sentia o perfume dela o tempo todo, em todo lugar. Era tão real que eu procurava aquele cheiro nas minhas mãos, nas roupas, nos objetos ao meu redor, só para poder sentir um pouquinho mais...

Faz muito tempo isso. Depois me apaixonei profundamente só mais uma vez, e o perfume também foi marcante naquela época. J'Adore. Como mexia comigo... Ela e o perfume dela.

Hoje, desde cedo, estou sentindo um perfume agradável no ar, que não sei a quem pertence. Também não sei se estou apaixonado. Minha terapeuta diz que percebeu um "declínio" em mim desde que descobri que meu afeto por uma amiga ia além da amizade.

Daqui a algumas horas vou me despedir desse afeto, que está de partida para outro estado. Vamos assistir a um show de músicas românticas chamado "Só Nós".

Haja coração.