"Mais inteligente é aquele que sabe que não sabe."
-- Sócrates
sábado, 16 de fevereiro de 2008
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008
O espírito do ateísmo
"Sinceramente, será que você precisa acreditar em Deus para pensar que a sinceridade é melhor do que a mentira, que a coragem é melhor do que a covardia, que a generosidade é melhor do que o egoísmo, que a doçura e a compaixão são melhores do que a violência ou a crueldade, que a justiça é melhor que a injustiça, que o amor é melhor que o ódio? Claro que não! Se você acredita em Deus, você reconhece em Deus esses valores; ou, talvez, você reconhece Deus neles. É a figura tradicional: sua fé e sua fidelidade andam juntas, e não sou eu que vou criticá-lo por isso. Mas os que não têm fé, por que seriam incapazes de perceber a grandeza humana desses valores, sua importância, sua necessidade, sua fragilidade, sua urgência, e respeitá-los por isso?"
(O espírito do ateísmo, André Comte-Sponville, Martins Fontes)
(O espírito do ateísmo, André Comte-Sponville, Martins Fontes)
domingo, 3 de fevereiro de 2008
Eu, ateu
Que fique claramente registrada a minha opção religiosa: sou ateu. E não vou ficar aqui defendendo minha posição, nem tampouco atacando a dos que têm uma diferente da minha. Como é amplamente sabido, religião não se discute, mesmo porque não se convence alguém a ter, mudar ou largar a fé com uma conversa.
Na última semana vivi uma paixão daquelas que fazem o coração bater tão forte que empurra o peito. Mas passou hoje. Saí com ela algumas vezes durante a semana. Nada aconteceu, nem um beijo, mesmo porque estávamos ambos receosos de ingressar num novo relacionamento e fomos dando muito tempo ao tempo.
A paixão não acabou porque ela tentou mudar a minha não-fé. Acabou porque percebi que ela não sabe conviver com uma opinião diferente da dela.
Estávamos numa lanchonete conversando quando me dei conta disso. Ela percebeu que murchei completamente e perguntou o que havia acontecido. Eu estava desapontado, mas não tive coragem de dizer-lhe. Deixei-a em sua casa, despedi-me com um beijo no rosto e vim digerir minha tristeza.
Na última semana vivi uma paixão daquelas que fazem o coração bater tão forte que empurra o peito. Mas passou hoje. Saí com ela algumas vezes durante a semana. Nada aconteceu, nem um beijo, mesmo porque estávamos ambos receosos de ingressar num novo relacionamento e fomos dando muito tempo ao tempo.
A paixão não acabou porque ela tentou mudar a minha não-fé. Acabou porque percebi que ela não sabe conviver com uma opinião diferente da dela.
Estávamos numa lanchonete conversando quando me dei conta disso. Ela percebeu que murchei completamente e perguntou o que havia acontecido. Eu estava desapontado, mas não tive coragem de dizer-lhe. Deixei-a em sua casa, despedi-me com um beijo no rosto e vim digerir minha tristeza.
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