domingo, 20 de fevereiro de 2011

Virtudes públicas

Há cerca de seis meses consegui me recolocar em outra área da empresa. Naquele momento senti um grande alívio por não ter mais que trabalhar com algumas pessoas extremamente desgastantes.

Uma dessas pessoas tem o hábito de falar, nas rodas de cafezinho, que ensina seus filhos a serem cidadãos éticos: um dia fala sobre a importância do voto; No outro, comenta como a família se engaja na economia de água. Entretanto, ela não demonstra ética nenhuma na prática. Quando, por exemplo, algo potencialmente incorreto vinha de outra área para a gente, ela dizia que não era nossa responsabilidade verificar. E aí? Dane-se a empresa? Dane-se o cliente?

Por essas e outras, eu me revolto em silêncio quando um incauto se mostra encantado com suas demonstrações públicas de nobreza, sendo que os verdadeiros nobres da turma não fazem qualquer questão de expor suas virtudes.

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